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Ritmada Eloquencia Poetica (Vol. I: EP)

by S.U.P.R.A. Vida Secular!

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1.
Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2006 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. "Ore ao Senhor, mantenha a fé, mantenha a fé, peça ao Senhoooooor..." Andando pelo campo sinto "A" força maior Acima do lugar e das cabeças ele habita Autor e construtor de tudo, tudo ao meu redor Sempre blasfemado por alguém que não credita Não tenho no meu bolso notas de cem sobrando A terra enche a mesa, dá de graça e com fartura O que nos grandes centros muitos estão tentando Aqui eu vou colhendo a safra da semeadura Sol e chuva ao solo que produz o "pão" Aquecem e molham para renovar Fauna e flora em perfeita comunhão Fazem a alegria surgir e se espalhar/Celebram o encanto de um dia singular "É sempre blasfemado e por gente que desacredita/O autor e construtor de tudo ao nosso redor/Acima desse lugar e num plano superior Ele habita/Andando pelo campo sinto essa força maior/Quem criaria tantas obras ricas em detalhes e banhadas de primor?/Só poderia ser o Criador do próprio esplendor/O Grandioso Mestre e Mentor/Nesse mundão azul, não tem cá quem se iguale/Se quiser que sua voz chegue até lá, com C-R-I-S-T-O então concentre-se e fale/Pois o iníquo trabalha dia e noite para que a humanidade silencie e se cale/O homem colabora com aquele bicho pernicioso dando margem para o adverso/Nos momentos mais difíceis quem estende a mão é o poder que rege todo o universo/Mas, o ser humano só se curva e pede quando é profunda a dor ficando totalmente imerso/Sermos gratos nós devemos, seja o dia de aridez ou de chuva de maná/Gratidão pela higidez, pelo o que se come e pelo o que se comerá/O ar que nos rodeia e a luz para as retinas, Ele é quem dá/J-E-O-V-A/Se-nhor 'Jah', Je-o-vá!"
2.
Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2004 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. Há fulanos que falam que são malandros só por que têm um "oitão" com muita bala O malandro de verdade curte a vida desarmado e não cava a sua vala De calça "jeans" ou alinhado, de tênis ou de sapato, onde chega é bem tratado Sempre querido e respeitado, tem presença, fala bem pois é um cara denodado Andando em grupo ou sozinho, vai em frente pela sombra com a consciência limpa Não deve nada a ninguém, é gente boa e seu jogo de cintura é "supimpa" É modesto quando fala, procedendo como homem não se achando o batuta Sujeito original, dispensa a farsa e o uso de uma máscara fajuta Malandro inconseqüente e vacilante que na área abusa da valentia Deita mais cedo no sereno sem lençol ou travesseiro e não acorda noutro dia Ô malandro, o quê que há?/O que faz você pensar/Que pode se agigantar/A fim de nos esmagar? Ô malandro, assim não dá/Se coloque em seu lugar/Você pode se estrepar/Ao querer, todos peitar Atenção meu "cumpádi" se você faz barulho sem necessidade Toda mãe derrama prantos e lamenta ao perder o filho em tenra idade Que malandrice é essa que coloca o próprio corpo exposto ao envenenamento Se reduzindo a um farrapo só por causa do efeito de um químico contento Quem é malandro se adianta, vai veloz e nunca deixa na carência a sua amada Para brigar com desafetos ou ficar falando asneira em meio a rapaziada Ganhar no grito difamando com injúrias tão cruéis só alimenta o rancor Modo de agir de alguém mal resolvido, infeliz, sem pundonor Malandragem de verdade dá nó cego em pingo d`água e mantém tudo "firmeza" Ao invés de fazer cara de mau, é melhor raciocinar e ter... destreza Ô malandro, o quê que há?/O que faz você pensar/Que pode se agigantar/A fim de nos esmagar? Ô malandro, assim não dá/Se coloque em seu lugar/Você pode se estrepar/Ao querer, todos peitar A vida apesar de muita dura é tão bela pra abusármos tanto dela Reclame menos, lute mais para encontrar o aconchego desviando da mazela Mais vale um sentimento de pureza à uma compulsiva fome de consumo Ser incondicional e verdadeiro com pessoas tão carentes sem o "sumo" Mesmo sendo tu um malandro "bunda suja" ou malandro d`alta roda O ciclo natural detém os galhos tão selvagens ao executar a poda A minha munição é uma caneta entre os dedos e uma idéia alucinante Lapido as palavras e transformo a poesia ritmada em diamante Tô acordado, observando em seguida musicando, cuidadoso e tô ligado! Como o sol que aquece todo dia o distinto e o execrado Ô malandro, o quê que há?/O que faz você pensar/Que pode se agigantar/A fim de nos esmagar? Ô malandro, assim não dá/Se coloque em seu lugar/Você pode se estrepar/Ao querer, todos peitar
3.
Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2005 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. Rindo dessa vida que eu levo sem teto e arruinado Comendo resto, todo imundo, chamado de vagabundo e largado Rindo de quem passa me olhando com cara de assustado Podendo dar ajuda, sem recusa, para um pobre coitado Rindo toda vez que anoitece por aqui pela cidade Penso se alguém vai me queimar e só por pura vaidade Rindo quando vejo o rebolado de uma beldade Fico babando, admirando, desejando, imaginando na vontade Rindo de quê? Rindo de quê? Quero saber, quero saber, quero saber Rin-do-de-quê? Rindo de quê? Quero saber, quero saber, quero saber Rindo a cada ano qu..eu completo andando pela "margem" E o presente que eu ganho é sempre amargo e com a mesma embalagem Rindo toda vez qu..eu participo daquela "viagem" Assim posso fugir da realidade e de tanta sacanagem Rindo ao sentir que estou doente, não podendo me tratar O que posso fazer é me encolher, gemer baixinho e só penar Rindo das vitrines que convidam mas não deixam eu entrar Por que não tenho o "cartãozinho de visita" e aparência pra comprar Rindo de quê? Rindo de quê? Quero saber, quero saber, quero saber Rin-do-de-quê? Rindo de quê? Quero saber, quero saber, quero saber RÁ! RÁ! Rio porque essa parece ser A única forma de ficar contente camuflando todo o meu sofrer Rindo de um sorriso que não brilha e afugenta tanta gente Falta de dentes e o mau hálito se unindo e se exibindo horrivelmente Rindo como poucos poderiam, vivendo como indigente Sem ter ao lado bons amigos, a família, a companheira ou um parente Rindo e dançando ao som da "música" que os homens executam Com despotismo os homens "regem" e a minha opinião nunca escutam Rindo evito as lágrimas enquanto eles, do néctar, desfrutam Meu Deus do céu, quanta ruindade, não repartem, falam muito e só me chutam O sorriso é miserando pois sobrevivo "mindingando" Se eu fosse como o Soberano, eu mudaria o mundo insano Rindo de quê? Rindo de quê? Quero saber, quero saber, quero saber Rin-do-de-quê? Rindo de quê? Quero saber, quero saber, quero saber RÁ! RÁ! Rio porque essa parece ser A única forma de ficar contente camuflando todo o meu sofrer
4.
Cha de Boldo 03:12
Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2008 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. Ao abrir os olhos comecei a recordar/Por onde qu`eu andei, sem saber como cheguei, demorei pra acreditar Ao ficar de pé eu só via tudo rodar/Repulsa que se sente terrivelmente de amargar O corpo mole, indisposto, me impede de trabalhar/Arrisco um raciocínio, mas penoso é me concentrar Ao abrir os olhos comecei a recordar/Por onde qu`eu andei, sem saber como cheguei, demorei pra acreditar Ao ficar de pé eu só via tudo rodar/Repulsa que se sente terrivelmente de amargar Estou perdido e necessito urgentemente me encontrar/Prometo que eu nunca mais limites vou ultrapassar Percebo que o mundo pára e algo em mim ainda gira, a fraqueza me domina e não consigo me mover/Os erros que eu cometi prefiro agora esquecer/Como é que uma besteira dessa pôde enfim acontecer - Tudo está embaçado e você não caminha com as próprias pernas, pois perdeu a consciência. A sola do calçado anda pelo paladar e a cabeça foi atingida por uma forte turbulência. Siga as instruções, controle suas emoções e proceda com excelência. Moderação é a sua incumbência! Ouço uma voz a me chamar que me oferece o que comer/Essa pessoa tão amável não se cansa de dizer: "Menino, se alimenta no almoço e no jantar e vê se pára de beber" Conselho de mamãe é nota 10 e quem o segue só tem muito a aprender/Vou tomar isto como exemplo e regrar os meus costumes para não me arrepender O efeito etílico dilata minhas veias cerebrais e suga toda a minha força e o meu poder/A defesa pra curar de todo mal é natural, chá de boldo o que vai me reerguer
5.
Vis-A-Vis 04:13
Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2006 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. Caminho com a solidão quando estou acordado Nos meus sonhos você fica sempre ao meu lado Fico triste assim...que desperto E vejo que não estás por perto Ah, como eu queria ser a roupa que te veste Pra estar junto de ti por norte, sul, leste, oeste E saiba que o sorriso teu Causa efeito sobre o meu E saiba que o sorriso teu Causa efeito sobre o meu É uma coisa mágica...esse seu jeito de falar E vontade dá...de te abraçar Adoro o seu senso de humor O responsável por meu ardor Não pode ser a "ilusão" o que penso à toa Imagino só eu com a sua pessoa Bem provável que mais...adiante Me torne o seu fiel amante Oh, expectativa, não me deixe tão doente Eu recuso e não vou viver ao léu e tão plangente Quem disse que eu desisti Olhos nos olhos frente a ti Quem disse que eu desisti Rostos colados vis-à-vis É uma coisa mágica...esse seu jeito de falar E vontade dá...de te abraçar Adoro o seu senso de humor O responsável por meu ardor
6.
Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2005 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. Samba, maracatu, baião, reggae, blues, roquenrol, funk, forró, a salsa, o choro, hip hop, jazz e bossa nova/Da afromusicalidade eu fui gerado, alimentado, me formei com atitude e prudência e sou uma viva prova! Eu faço música para viver em harmonia ( harmonia! ) Ando com fé para ficar longe da agonia ( agonia! ) Mantendo a direção...e avante! Sendo seguro ao volante Mas se jogarem sujo, vou agir habilidoso e cortante ( cortante! ) Não sou um erudito, um dono da "situação" e muito menos ignóbil/Poeta do Brasil, um sujeito de "responsa", meu nome é Gêiser Nobio/E sem ficar dando voltas igual a espiral de uma rosca/Vou direto à sua escuta zumbindo como se fosse uma mosca/Para rimar a toda hora...tenho certeza que nasci/Ritmista verbal que representa N-I-T-E-R-O-I/A república federativa também é bem representada e temos aí/Gente que faz produzindo boa música do Oiapoque ao Chuí/Desde muito cedo eu já batia minhas asas para que um dia eu conseguisse o meu brevê/Imaginando poder ser formidável como Chico Buarque de Hollanda para o rep pebê/Aprendi ouvindo os veteranos alimentando o desejo de ser cantor ou emecê/A cabeça é pensante como a do geógrafo Milton Santos/A voz ativa do rimador soa por todos os cantos/É preciso garimpar o ouro negro a exemplo do Maestro Moacir Santos/Dedicação e otimismo que tenho dentro de mim é do tamanho, é do tamanho de um monte/Amo a música com a mesma paixão que um grande músico chamado Egberto Gismonti ( Sim! ) Sim! Forte e firme tô cumprindo fielmente esse dever que me diverte/Encho a vida de palavras e faço com que a "idéia" vá ligeira e desperte/De modo que cause efeito devastador num indivíduo de pensamento tão "inerte"/Está aberta a temporada de caçada/A varredura juntará e colocará na lata muita gente bitolada/Que ficará calada quando for alvejada por frases bem pensadas...disparadas em batelada/Vejo o povo encenando uma peça burlesca induzido por um papo "grudento"/Alienação e sensacionalismo que distraem um bando de cabeças de vento/Dono de um comportamento que carece de discernimento/Tudo em estado bruto requer um polimento, requer um polimento, requer um polimento Eu faço música para viver em harmonia ( harmonia! ) Ando com fé para ficar longe da agonia ( agonia! ) Mantendo a direção...e avante! Sendo seguro ao volante Mas se jogarem sujo, vou agir habilidoso e cortante ( cortante! ) Convencer ninguém eu não irei, do que é ideal ou tedioso para se escutar/Se alguém disser, se alguém disser que rep é trilha sonora de bandido pode crer que eu vou contestar/Tenebrosas transações são feitas por engravatados mafiosos que gostam de ouvir as sinfonias de Beethoven e de Bach/RÁ! RÁ! RÁ! RÁ! RÁ! Todo mundo tem o hábito maldoso de rotular, é preciso ter argumento, eu não engulo blá-blá-blá/Hermeto Pascoal um dia disse que falar é uma forma de cantar/Ah, meu amigo, com ele tenho que concordar/Assinado: S.U.P.R.A. Vida Secular! Vários ignorantes afirmam que o som dos réperes não é música, mas algo panfletário/A definição seria se tratar exclusivamente de algum...gênero literário?/A definição seria se tratar de uma reunião de militantes em prol de um movimento partidário?/Contrariando eu sustento que é mú-si-ca sim, basicamente ritmada em compasso quaternário/No país das rimas e batidas o senhor Júlio Medaglia é estrangeiro/Confunde o comportamento caricatural de certos M.C...s com aquele "bate-boca" verborrágico e corriqueiro/Desconhecendo totalmente, em sua essência, o rep verdadeiro/Dispara sua batuta giratória e desafina ao deixar de ser regente para ser um palpiteiro/Não sou americanizado, domino o canto falado, introduzo em minha cultura e o torno mais brasileiro/Guinga dedilha cheio de dedos o seu violão/Eu construo minha poética como o operário faz uma edificação/Utilizando uma, duas notas e rimando com personalidade e convicção/O simples é tão "peculiar" que é difícil de fazer com requinte e ainda ser autêntico/Com a tinteira e uma folha só quem é capaz rima sobre o ritmo sem parecer ridículo ou idêntico/O estilo pode ser pop, alternativo, módico, altissonante ou polêmico/O importante é ter ação e expressão, verbo incisivo e vigoroso para não ficar anêmico, não ficar anêmico, não ficar anêmico Eu faço música para viver em harmonia (harmonia!) Ando com fé para ficar longe da agonia (agonia!) Mantendo a direção...e avante! Sendo seguro ao volante Mas se jogarem sujo, vou agir habilidoso e cortante (cortante!)
7.
Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2006 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. Aperto o botão, se acende o tendencioso colorido que fascina e morfiniza/A exibição é recebida, vista, aplaudida e quem assiste não analisa... Que o leviano contribui, contribui para que não haja avanço/Perceba esse cheiro, é nauseante e pútrido e fede feito ranço/Só depois sentirá o mal-estar do que agora está o agradando/Pois a hipnose faz a cabeça concordar acreditando/Poderia ser melhor conduzido este veículo/O combustível usado pra movê-lo é ridículo/Ao ligá-lo, o transporte é feito de imediato/Durante esse percurso dá pra ver no ar as cenas de algo fútil e barato/Quem viaja nessa, perde a direção na ilusão da brincadeira/Sem sentir que a mente vai absorvendo tanta besteira/A mercadologia faz cada coisa impressionante/Pode fazer com que dejetos se transformem em "montante"/Evidente que nem tudo é prolixo/Aquilo que não presta vai pro lixo e o que se aproveita fica fixo/( Minha gente! Atenção para uma notícia urgente ) Este veículo está sendo conduzido por uma estrada errada É lamentável cada derrapada dada Sempre carregando malas e bagagem exagerada Andaria bem melhor se não levasse tanta tralha que não serve para nada (Por favor, desliga na tomada!) Aqui no meu Brasil varonil/O lascivo é atração infantil/E a "fé" com "má fé" é usada como ferramenta mercantil... Foi deixada para trás a qualidade/E com muita facilidade/Empurram a mediocridade/Tudo pelo consumo em massa/Que faz do mau gosto a sua caça/Eles têm o domínio do controle remoto/Capaz até de influenciar o cidadão na hora do seu voto/Minuciosamente observando vê-se que existe uma ditadura/Que dificulta com ajuda de gente burra o florescimento da cultura/Formando uma geração de cabeças muito duras/Não se iluda com a tela pequena/Você não sabe o que se esconde atrás de uma aparência doce, tão serena/A notícia que nos chega é parcial e torta/Fulano fora das "luzes" de outra forma se comporta/Ao sentar diante do vídeo, tenha senso crítico/Entenderá que tudo que eu poetizo tem um fundamento analítico/Veja que muitas coisas se parecem/Com freqüência aparecem/Depois de um certo tempo transparecem/E com rapidez desaparecem/( Minha gente! Atenção para uma notícia urgente ) Este veículo está sendo conduzido por uma estrada errada É lamentável cada derrapada dada Sempre carregando malas e bagagem exagerada Andaria bem melhor se não levasse tanta tralha que não serve para nada (Por favor, desliga na tomada!) Tô de longe, mas não é necessário telescópio/Daqui enxergo claramente nos bastidores putaria e muito ópio... Os olhos ficam na escolta/Do que se passa à nossa volta/Então escolha bem o gênero/Vivem nos oferecendo o que é destrutivo ou efêmero/Ter bom gosto é importante desde que não seja estreito/Querendo elitizar para agradar meia dúzia de sujeitos/Remontando os tempos de um país provincial/Ainda que contra a vulgaridade nacional/Espaço existe para todos, a diferença é que quem pode, paga o dobro para entrar no esquema do jogo/Pegando um atalho através do logro/É inserido no "contexto" se tiver um conchavo considerável/O medíocre passa a frente do talento notável julgado dispensável/Está com eles o poder/Caridade não existe, querem lucrar, querem vender/Convencem muito bem causando uma verdadeira febre/Induzindo a multidão a comprar e levar gato por lebre/Talvez demore muito ou nunca se dê conta/Que com estratégia cada "peça" se monta/Nesse ínterim eleva a audiência/Simultaneamente declinando a consciência/( Minha gente! Atenção para uma notícia urgente ) Este veículo está sendo conduzido por uma estrada errada É lamentável cada derrapada dada Sempre carregando malas e bagagem exagerada Andaria bem melhor se não levasse tanta tralha que não serve para nada (Por favor, desliga na tomada!)
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2006 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. Intro: S.U.P.R.A. Vida para sempre!/Ê! (3X) S.U.P.R.A. Vida para sempre... S.U.P.R.A. Vida! Eu acordei, espreguicei...e bocejei na manhã de hoje ao som de uma orquestra de pássaros/Fui tirado da cama pelo sol e seus raios “violetamente” bárbaros/Do parapeito olho para o céu azul que enche meu peito de otimismo para viver e pugnar/E agradeço a Deus pelo cuidado com minha alma e por mais um dia espetacular/A combinação perfeita da levada e dos acordes que aliviam qualquer agrura/A música entusiástica para levar o meu humor na mais elevada altura/Mantém a cabeça erguida para sempre portar a “três por quatro” imaginária do meu amor/Aonde eu for/Ao encontro do horizonte, confiante do que busco, sigo eu sonhador/Acompanhado pelo astro-rei que reluz poderoso e cheio de energia/Deixando na “lanterna” o alcoviteiro que fala pelos cotovelos, do qual tenho alergia/Cadê quem torcia o nariz não contente?/Onde estiver vê o Gêiser lançando alterosamente/Todo o seu vapor de sua fonte intermitente O brilho do sol está tão intenso/Nasce e se põe redondo e propenso/O fogo pertinaz que arde é imenso/Sinto avidez e penso.../“Tenho capacidade e venço” Quando a vitória é conseguida através de muita batalhação/Dá ao vitorioso a sua merecida credibilidade/O artista pára e contempla a sua arte nascida da solidão/Pois é sentimental o valor da sua criatividade Para que seus objetivos sejam concretizados é lentíssimo o processo/Só com perseverança pode se obter reconhecimento e sucesso/Não se ganha nada de graça ou de mão beijada/É correria e ralação por muito tempo na estrada/Puro equívoco pensar que a felicidade se compra com dinheiro e fama/A amarga ausência de harmonia do ser, equivale a essência do mesmo suja de lama/Dispenso a soberba ostentação da riqueza e do estrelismo/Para não ser levado por uma angustiante correnteza, ao abismo/Prefiro o alvorecer que é mais feliz junto de um corpo feminino/E purificar o pulmão depois do concerto de ontem a noite, com oxigênio matutino/É a S.U.P.R.A. Vida/Quem sabe viver faz parte dessa torcida O brilho do sol está tão intenso/Nasce e se põe redondo e propenso/O fogo pertinaz que arde é imenso/Sinto avidez e penso.../“Tenho capacidade e venço” Ritmada eloqüência poética... é um discurso dialético emergido do gueto para o mundo antagônico ao torpor/Que utiliza a rítmica vocal como um soco sem mão fechada para um pensamento expor/Portanto, nuvens cinzentas que se aproximarem serão sopradas pelo vento leste/Evitando encobrir o límpido anil da abóbada celeste/Não quero que o tempo fique nublado/Ou que uma trovoada atrase o meu lado/Minha aura terá constantemente ao redor o abraço solar/Apenas este amplexo pode me esquentar/Saia pra lá/Quem vier com um abraço de tamanduá/Aproxime-se trazendo em ti o ardor do incandescente corpo sideral/Força e união não permitem que a “tempestade” traga o mal/A sorrir eu pretendo levar a vida/Mesmo vendo chorando a mocidade de perdida/Mas o céu não deixará de brilhar/Se uma estrela se apagar/Saltando é que se alcança/Cheio de esperança/Para superar o lamento com a bonança/Estando o dia propício, hei de receber o bronze do sol/Irei ao encontro do mundo, pois não posso ficar estagnado como se conservado em formol/Ao gol levo meu sonho como se fosse uma bola de futebol O brilho do sol está tão intenso/Nasce e se põe redondo e propenso/O fogo pertinaz que arde é imenso/Sinto avidez e penso.../“Tenho capacidade e venço”
9.
Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2008 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados. Ao abrir os olhos comecei a recordar/Por onde qu`eu andei, sem saber como cheguei, demorei pra acreditar Ao ficar de pé eu só via tudo rodar/Repulsa que se sente terrivelmente de amargar O corpo mole, indisposto, me impede de trabalhar/Arrisco um raciocínio, mas penoso é me concentrar Ao abrir os olhos comecei a recordar/Por onde qu`eu andei, sem saber como cheguei, demorei pra acreditar Ao ficar de pé eu só via tudo rodar/Repulsa que se sente terrivelmente de amargar Estou perdido e necessito urgentemente me encontrar/Prometo que eu nunca mais limites vou ultrapassar Percebo que o mundo pára e algo em mim ainda gira, a fraqueza me domina e não consigo me mover/Os erros que eu cometi prefiro agora esquecer/Como é que uma besteira dessa pôde enfim acontecer - Tudo está embaçado e você não caminha com as próprias pernas, pois perdeu a consciência. A sola do calçado anda pelo paladar e a cabeça foi atingida por uma forte turbulência. Siga as instruções, controle suas emoções e proceda com excelência. Moderação é a sua incumbência! Ouço uma voz a me chamar que me oferece o que comer/Essa pessoa tão amável não se cansa de dizer: "Menino, se alimenta no almoço e no jantar e vê se pára de beber" Conselho de mamãe é nota 10 e quem o segue só tem muito a aprender/Vou tomar isto como exemplo e regrar os meus costumes para não me arrepender O efeito etílico dilata minhas veias cerebrais e suga toda a minha força e o meu poder/A defesa pra curar de todo mal é natural, chá de boldo o que vai me reerguer

about

S.U.P.R.A. Vida Secular! é um projeto musical filosófico que une samba, jazz, rep e rock, com influências de folclore brasileiro e música sinfônica. Criado e liderado pelo cantor, repeador e compositor Gustavo "Gêiser" Nobio, o "sistema de som que propaga lirismo melódico, rimas contundentes e batidas contagiantes" surgiu em 2004, na cidade de Niterói, inspirado nas visões das coisas simples do cotidiano, ponto de partida para a elaboração de todo o conceito artístico.

Inquieto e questionador como sempre foi, o artista começou a dar vazão às suas aspirações para a arte da música no início da década de 1990, ao compor suas primeiras letras.

Sua evolução como letrista e melodista aconteceu de modo gradativo e natural; os anos se encarregaram de pavimentar o caminho da experiência até chegar ao estágio atual, tendo ainda muito a percorrer.

Gêiser - fonte que jorra talento e criatividade - é um atento observador da vida que segundo ele é suprema unicamente, porém rígida absolutamente, cheia de esperanças, desilusões, vitórias e fracassos; onde a vivência proporciona sabedoria, pois a escola do mundo é secular!

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S.U.P.R.A. Vida Secular! Is a philosophical musical project that unites samba, jazz, rap and rock, with influences of Brazilian folklore and classical music. Created and led by the singer, rapper and songwriter Gustavo "Geiser" Nobio, the "sound system that spreads melodic lyricism, striking rhymes and thrilling beats" appeared in 2004, in the Niteroi City, inspired by visions of the simple things of everyday life, starting point for the preparation of the whole concept art.

Restless and curious as always was, the artist started to flow to their aspirations to the art of music at the beginning of the decade of 1990, to compose his first lyrics.

His evolution as a lyricist and melody maker happened so gradual and natural; the years is tasked to pave the path of the experience until the current stage, and having still to go.

Gêiser - source that gushes talent and creativity - is a careful observer of life that he says is supreme only, but quite rigid, full of hopes, disappointments, victories and failures; where the existence gives wisdom, because the school in the world is secular!

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"Ritmada Eloqüência Poética (Vol. I: EP)"

credits

released October 1, 2008

> Sítio / Website: www.supravidasecular.com.br

> Meu Espaço: www.myspace.com/supravidasecular

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