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Causa Primaria
04:44
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2006 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados.
"Ore ao Senhor, mantenha a fé, mantenha a fé, peça ao Senhoooooor..."
Andando pelo campo sinto "A" força maior
Acima do lugar e das cabeças ele habita
Autor e construtor de tudo, tudo ao meu redor
Sempre blasfemado por alguém que não credita
Não tenho no meu bolso notas de cem sobrando
A terra enche a mesa, dá de graça e com fartura
O que nos grandes centros muitos estão tentando
Aqui eu vou colhendo a safra da semeadura
Sol e chuva ao solo que produz o "pão"
Aquecem e molham para renovar
Fauna e flora em perfeita comunhão
Fazem a alegria surgir e se espalhar/Celebram o encanto de um dia singular
"É sempre blasfemado e por gente que desacredita/O autor e construtor de tudo ao nosso redor/Acima desse lugar e num plano superior Ele habita/Andando pelo campo sinto essa força maior/Quem criaria tantas obras ricas em detalhes e banhadas de primor?/Só poderia ser o Criador do próprio esplendor/O Grandioso Mestre e Mentor/Nesse mundão azul, não tem cá quem se iguale/Se quiser que sua voz chegue até lá, com C-R-I-S-T-O então concentre-se e fale/Pois o iníquo trabalha dia e noite para que a humanidade silencie e se cale/O homem colabora com aquele bicho pernicioso dando margem para o adverso/Nos momentos mais difíceis quem estende a mão é o poder que rege todo o universo/Mas, o ser humano só se curva e pede quando é profunda a dor ficando totalmente imerso/Sermos gratos nós devemos, seja o dia de aridez ou de chuva de maná/Gratidão pela higidez, pelo o que se come e pelo o que se comerá/O ar que nos rodeia e a luz para as retinas, Ele é quem dá/J-E-O-V-A/Se-nhor 'Jah', Je-o-vá!"
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2. |
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2004 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados.
Há fulanos que falam que são malandros só por que têm um "oitão" com muita bala
O malandro de verdade curte a vida desarmado e não cava a sua vala
De calça "jeans" ou alinhado, de tênis ou de sapato, onde chega é bem tratado
Sempre querido e respeitado, tem presença, fala bem pois é um cara denodado
Andando em grupo ou sozinho, vai em frente pela sombra com a consciência limpa
Não deve nada a ninguém, é gente boa e seu jogo de cintura é "supimpa"
É modesto quando fala, procedendo como homem não se achando o batuta
Sujeito original, dispensa a farsa e o uso de uma máscara fajuta
Malandro inconseqüente e vacilante que na área abusa da valentia
Deita mais cedo no sereno sem lençol ou travesseiro e não acorda noutro dia
Ô malandro, o quê que há?/O que faz você pensar/Que pode se agigantar/A fim de nos esmagar?
Ô malandro, assim não dá/Se coloque em seu lugar/Você pode se estrepar/Ao querer, todos peitar
Atenção meu "cumpádi" se você faz barulho sem necessidade
Toda mãe derrama prantos e lamenta ao perder o filho em tenra idade
Que malandrice é essa que coloca o próprio corpo exposto ao envenenamento
Se reduzindo a um farrapo só por causa do efeito de um químico contento
Quem é malandro se adianta, vai veloz e nunca deixa na carência a sua amada
Para brigar com desafetos ou ficar falando asneira em meio a rapaziada
Ganhar no grito difamando com injúrias tão cruéis só alimenta o rancor
Modo de agir de alguém mal resolvido, infeliz, sem pundonor
Malandragem de verdade dá nó cego em pingo d`água e mantém tudo "firmeza"
Ao invés de fazer cara de mau, é melhor raciocinar e ter... destreza
Ô malandro, o quê que há?/O que faz você pensar/Que pode se agigantar/A fim de nos esmagar?
Ô malandro, assim não dá/Se coloque em seu lugar/Você pode se estrepar/Ao querer, todos peitar
A vida apesar de muita dura é tão bela pra abusármos tanto dela
Reclame menos, lute mais para encontrar o aconchego desviando da mazela
Mais vale um sentimento de pureza à uma compulsiva fome de consumo
Ser incondicional e verdadeiro com pessoas tão carentes sem o "sumo"
Mesmo sendo tu um malandro "bunda suja" ou malandro d`alta roda
O ciclo natural detém os galhos tão selvagens ao executar a poda
A minha munição é uma caneta entre os dedos e uma idéia alucinante
Lapido as palavras e transformo a poesia ritmada em diamante
Tô acordado, observando em seguida musicando, cuidadoso e tô ligado!
Como o sol que aquece todo dia o distinto e o execrado
Ô malandro, o quê que há?/O que faz você pensar/Que pode se agigantar/A fim de nos esmagar?
Ô malandro, assim não dá/Se coloque em seu lugar/Você pode se estrepar/Ao querer, todos peitar
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Sorriso Miserando
04:45
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2005 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados.
Rindo dessa vida que eu levo sem teto e arruinado
Comendo resto, todo imundo, chamado de vagabundo e largado
Rindo de quem passa me olhando com cara de assustado
Podendo dar ajuda, sem recusa, para um pobre coitado
Rindo toda vez que anoitece por aqui pela cidade
Penso se alguém vai me queimar e só por pura vaidade
Rindo quando vejo o rebolado de uma beldade
Fico babando, admirando, desejando, imaginando na vontade
Rindo de quê? Rindo de quê?
Quero saber, quero saber, quero saber
Rin-do-de-quê? Rindo de quê?
Quero saber, quero saber, quero saber
Rindo a cada ano qu..eu completo andando pela "margem"
E o presente que eu ganho é sempre amargo e com a mesma embalagem
Rindo toda vez qu..eu participo daquela "viagem"
Assim posso fugir da realidade e de tanta sacanagem
Rindo ao sentir que estou doente, não podendo me tratar
O que posso fazer é me encolher, gemer baixinho e só penar
Rindo das vitrines que convidam mas não deixam eu entrar
Por que não tenho o "cartãozinho de visita" e aparência pra comprar
Rindo de quê? Rindo de quê?
Quero saber, quero saber, quero saber
Rin-do-de-quê? Rindo de quê?
Quero saber, quero saber, quero saber
RÁ! RÁ! Rio porque essa parece ser
A única forma de ficar contente camuflando todo o meu sofrer
Rindo de um sorriso que não brilha e afugenta tanta gente
Falta de dentes e o mau hálito se unindo e se exibindo horrivelmente
Rindo como poucos poderiam, vivendo como indigente
Sem ter ao lado bons amigos, a família, a companheira ou um parente
Rindo e dançando ao som da "música" que os homens executam
Com despotismo os homens "regem" e a minha opinião nunca escutam
Rindo evito as lágrimas enquanto eles, do néctar, desfrutam
Meu Deus do céu, quanta ruindade, não repartem, falam muito e só me chutam
O sorriso é miserando pois sobrevivo "mindingando"
Se eu fosse como o Soberano, eu mudaria o mundo insano
Rindo de quê? Rindo de quê?
Quero saber, quero saber, quero saber
Rin-do-de-quê? Rindo de quê?
Quero saber, quero saber, quero saber
RÁ! RÁ! Rio porque essa parece ser
A única forma de ficar contente camuflando todo o meu sofrer
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Cha de Boldo
03:12
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2008 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados.
Ao abrir os olhos comecei a recordar/Por onde qu`eu andei, sem saber como cheguei, demorei pra acreditar
Ao ficar de pé eu só via tudo rodar/Repulsa que se sente terrivelmente de amargar
O corpo mole, indisposto, me impede de trabalhar/Arrisco um raciocínio, mas penoso é me concentrar
Ao abrir os olhos comecei a recordar/Por onde qu`eu andei, sem saber como cheguei, demorei pra acreditar
Ao ficar de pé eu só via tudo rodar/Repulsa que se sente terrivelmente de amargar
Estou perdido e necessito urgentemente me encontrar/Prometo que eu nunca mais limites vou ultrapassar
Percebo que o mundo pára e algo em mim ainda gira, a fraqueza me domina e não consigo me mover/Os erros que eu cometi prefiro agora esquecer/Como é que uma besteira dessa pôde enfim acontecer
- Tudo está embaçado e você não caminha com as próprias pernas, pois perdeu a consciência. A sola do calçado anda pelo paladar e a cabeça foi atingida por uma forte turbulência. Siga as instruções, controle suas emoções e proceda com excelência. Moderação é a sua incumbência!
Ouço uma voz a me chamar que me oferece o que comer/Essa pessoa tão amável não se cansa de dizer: "Menino, se alimenta no almoço e no jantar e vê se pára de beber"
Conselho de mamãe é nota 10 e quem o segue só tem muito a aprender/Vou tomar isto como exemplo e regrar os meus costumes para não me arrepender
O efeito etílico dilata minhas veias cerebrais e suga toda a minha força e o meu poder/A defesa pra curar de todo mal é natural, chá de boldo o que vai me reerguer
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5. |
Vis-A-Vis
04:13
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2006 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados.
Caminho com a solidão quando estou acordado
Nos meus sonhos você fica sempre ao meu lado
Fico triste assim...que desperto
E vejo que não estás por perto
Ah, como eu queria ser a roupa que te veste
Pra estar junto de ti por norte, sul, leste, oeste
E saiba que o sorriso teu
Causa efeito sobre o meu
E saiba que o sorriso teu
Causa efeito sobre o meu
É uma coisa mágica...esse seu jeito de falar
E vontade dá...de te abraçar
Adoro o seu senso de humor
O responsável por meu ardor
Não pode ser a "ilusão" o que penso à toa
Imagino só eu com a sua pessoa
Bem provável que mais...adiante
Me torne o seu fiel amante
Oh, expectativa, não me deixe tão doente
Eu recuso e não vou viver ao léu e tão plangente
Quem disse que eu desisti
Olhos nos olhos frente a ti
Quem disse que eu desisti
Rostos colados vis-à-vis
É uma coisa mágica...esse seu jeito de falar
E vontade dá...de te abraçar
Adoro o seu senso de humor
O responsável por meu ardor
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6. |
O Grande Espetaculo
06:39
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2005 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados.
Samba, maracatu, baião, reggae, blues, roquenrol, funk, forró, a salsa, o choro, hip hop, jazz e bossa nova/Da afromusicalidade eu fui gerado, alimentado, me formei com atitude e prudência e sou uma viva prova!
Eu faço música para viver em harmonia ( harmonia! )
Ando com fé para ficar longe da agonia ( agonia! )
Mantendo a direção...e avante!
Sendo seguro ao volante
Mas se jogarem sujo, vou agir habilidoso e cortante ( cortante! )
Não sou um erudito, um dono da "situação" e muito menos ignóbil/Poeta do Brasil, um sujeito de "responsa", meu nome é Gêiser Nobio/E sem ficar dando voltas igual a espiral de uma rosca/Vou direto à sua escuta zumbindo como se fosse uma mosca/Para rimar a toda hora...tenho certeza que nasci/Ritmista verbal que representa N-I-T-E-R-O-I/A república federativa também é bem representada e temos aí/Gente que faz produzindo boa música do Oiapoque ao Chuí/Desde muito cedo eu já batia minhas asas para que um dia eu conseguisse o meu brevê/Imaginando poder ser formidável como Chico Buarque de Hollanda para o rep pebê/Aprendi ouvindo os veteranos alimentando o desejo de ser cantor ou emecê/A cabeça é pensante como a do geógrafo Milton Santos/A voz ativa do rimador soa por todos os cantos/É preciso garimpar o ouro negro a exemplo do Maestro Moacir Santos/Dedicação e otimismo que tenho dentro de mim é do tamanho, é do tamanho de um monte/Amo a música com a mesma paixão que um grande músico chamado Egberto Gismonti
( Sim! ) Sim! Forte e firme tô cumprindo fielmente esse dever que me diverte/Encho a vida de palavras e faço com que a "idéia" vá ligeira e desperte/De modo que cause efeito devastador num indivíduo de pensamento tão "inerte"/Está aberta a temporada de caçada/A varredura juntará e colocará na lata muita gente bitolada/Que ficará calada quando for alvejada por frases bem pensadas...disparadas em batelada/Vejo o povo encenando uma peça burlesca induzido por um papo "grudento"/Alienação e sensacionalismo que distraem um bando de cabeças de vento/Dono de um comportamento que carece de discernimento/Tudo em estado bruto requer um polimento, requer um polimento, requer um polimento
Eu faço música para viver em harmonia ( harmonia! )
Ando com fé para ficar longe da agonia ( agonia! )
Mantendo a direção...e avante!
Sendo seguro ao volante
Mas se jogarem sujo, vou agir habilidoso e cortante ( cortante! )
Convencer ninguém eu não irei, do que é ideal ou tedioso para se escutar/Se alguém disser, se alguém disser que rep é trilha sonora de bandido pode crer que eu vou contestar/Tenebrosas transações são feitas por engravatados mafiosos que gostam de ouvir as sinfonias de Beethoven e de Bach/RÁ! RÁ! RÁ! RÁ! RÁ! Todo mundo tem o hábito maldoso de rotular, é preciso ter argumento, eu não engulo blá-blá-blá/Hermeto Pascoal um dia disse que falar é uma forma de cantar/Ah, meu amigo, com ele tenho que concordar/Assinado: S.U.P.R.A. Vida Secular!
Vários ignorantes afirmam que o som dos réperes não é música, mas algo panfletário/A definição seria se tratar exclusivamente de algum...gênero literário?/A definição seria se tratar de uma reunião de militantes em prol de um movimento partidário?/Contrariando eu sustento que é mú-si-ca sim, basicamente ritmada em compasso quaternário/No país das rimas e batidas o senhor Júlio Medaglia é estrangeiro/Confunde o comportamento caricatural de certos M.C...s com aquele "bate-boca" verborrágico e corriqueiro/Desconhecendo totalmente, em sua essência, o rep verdadeiro/Dispara sua batuta giratória e desafina ao deixar de ser regente para ser um palpiteiro/Não sou americanizado, domino o canto falado, introduzo em minha cultura e o torno mais brasileiro/Guinga dedilha cheio de dedos o seu violão/Eu construo minha poética como o operário faz uma edificação/Utilizando uma, duas notas e rimando com personalidade e convicção/O simples é tão "peculiar" que é difícil de fazer com requinte e ainda ser autêntico/Com a tinteira e uma folha só quem é capaz rima sobre o ritmo sem parecer ridículo ou idêntico/O estilo pode ser pop, alternativo, módico, altissonante ou polêmico/O importante é ter ação e expressão, verbo incisivo e vigoroso para não ficar anêmico, não ficar anêmico, não ficar anêmico
Eu faço música para viver em harmonia (harmonia!)
Ando com fé para ficar longe da agonia (agonia!)
Mantendo a direção...e avante!
Sendo seguro ao volante
Mas se jogarem sujo, vou agir habilidoso e cortante (cortante!)
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7. |
Hipnose Eletronica
05:45
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2006 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados.
Aperto o botão, se acende o tendencioso colorido que fascina e morfiniza/A exibição é recebida, vista, aplaudida e quem assiste não analisa...
Que o leviano contribui, contribui para que não haja avanço/Perceba esse cheiro, é nauseante e pútrido e fede feito ranço/Só depois sentirá o mal-estar do que agora está o agradando/Pois a hipnose faz a cabeça concordar acreditando/Poderia ser melhor conduzido este veículo/O combustível usado pra movê-lo é ridículo/Ao ligá-lo, o transporte é feito de imediato/Durante esse percurso dá pra ver no ar as cenas de algo fútil e barato/Quem viaja nessa, perde a direção na ilusão da brincadeira/Sem sentir que a mente vai absorvendo tanta besteira/A mercadologia faz cada coisa impressionante/Pode fazer com que dejetos se transformem em "montante"/Evidente que nem tudo é prolixo/Aquilo que não presta vai pro lixo e o que se aproveita fica fixo/( Minha gente! Atenção para uma notícia urgente )
Este veículo está sendo conduzido por uma estrada errada
É lamentável cada derrapada dada
Sempre carregando malas e bagagem exagerada
Andaria bem melhor se não levasse tanta tralha que não serve para nada
(Por favor, desliga na tomada!)
Aqui no meu Brasil varonil/O lascivo é atração infantil/E a "fé" com "má fé" é usada como ferramenta mercantil...
Foi deixada para trás a qualidade/E com muita facilidade/Empurram a mediocridade/Tudo pelo consumo em massa/Que faz do mau gosto a sua caça/Eles têm o domínio do controle remoto/Capaz até de influenciar o cidadão na hora do seu voto/Minuciosamente observando vê-se que existe uma ditadura/Que dificulta com ajuda de gente burra o florescimento da cultura/Formando uma geração de cabeças muito duras/Não se iluda com a tela pequena/Você não sabe o que se esconde atrás de uma aparência doce, tão serena/A notícia que nos chega é parcial e torta/Fulano fora das "luzes" de outra forma se comporta/Ao sentar diante do vídeo, tenha senso crítico/Entenderá que tudo que eu poetizo tem um fundamento analítico/Veja que muitas coisas se parecem/Com freqüência aparecem/Depois de um certo tempo transparecem/E com rapidez desaparecem/( Minha gente! Atenção para uma notícia urgente )
Este veículo está sendo conduzido por uma estrada errada
É lamentável cada derrapada dada
Sempre carregando malas e bagagem exagerada
Andaria bem melhor se não levasse tanta tralha que não serve para nada
(Por favor, desliga na tomada!)
Tô de longe, mas não é necessário telescópio/Daqui enxergo claramente nos bastidores putaria e muito ópio...
Os olhos ficam na escolta/Do que se passa à nossa volta/Então escolha bem o gênero/Vivem nos oferecendo o que é destrutivo ou efêmero/Ter bom gosto é importante desde que não seja estreito/Querendo elitizar para agradar meia dúzia de sujeitos/Remontando os tempos de um país provincial/Ainda que contra a vulgaridade nacional/Espaço existe para todos, a diferença é que quem pode, paga o dobro para entrar no esquema do jogo/Pegando um atalho através do logro/É inserido no "contexto" se tiver um conchavo considerável/O medíocre passa a frente do talento notável julgado dispensável/Está com eles o poder/Caridade não existe, querem lucrar, querem vender/Convencem muito bem causando uma verdadeira febre/Induzindo a multidão a comprar e levar gato por lebre/Talvez demore muito ou nunca se dê conta/Que com estratégia cada "peça" se monta/Nesse ínterim eleva a audiência/Simultaneamente declinando a consciência/( Minha gente! Atenção para uma notícia urgente )
Este veículo está sendo conduzido por uma estrada errada
É lamentável cada derrapada dada
Sempre carregando malas e bagagem exagerada
Andaria bem melhor se não levasse tanta tralha que não serve para nada
(Por favor, desliga na tomada!)
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8. |
Reluzir do Astro-Rei
06:05
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2006 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados.
Intro: S.U.P.R.A. Vida para sempre!/Ê! (3X)
S.U.P.R.A. Vida para sempre...
S.U.P.R.A. Vida!
Eu acordei, espreguicei...e bocejei na manhã de hoje ao som de uma orquestra de pássaros/Fui tirado da cama pelo sol e seus raios “violetamente” bárbaros/Do parapeito olho para o céu azul que enche meu peito de otimismo para viver e pugnar/E agradeço a Deus pelo cuidado com minha alma e por mais um dia espetacular/A combinação perfeita da levada e dos acordes que aliviam qualquer agrura/A música entusiástica para levar o meu humor na mais elevada altura/Mantém a cabeça erguida para sempre portar a “três por quatro” imaginária do meu amor/Aonde eu for/Ao encontro do horizonte, confiante do que busco, sigo eu sonhador/Acompanhado pelo astro-rei que reluz poderoso e cheio de energia/Deixando na “lanterna” o alcoviteiro que fala pelos cotovelos, do qual tenho alergia/Cadê quem torcia o nariz não contente?/Onde estiver vê o Gêiser lançando alterosamente/Todo o seu vapor de sua fonte intermitente
O brilho do sol está tão intenso/Nasce e se põe redondo e propenso/O fogo pertinaz que arde é imenso/Sinto avidez e penso.../“Tenho capacidade e venço”
Quando a vitória é conseguida através de muita batalhação/Dá ao vitorioso a sua merecida credibilidade/O artista pára e contempla a sua arte nascida da solidão/Pois é sentimental o valor da sua criatividade
Para que seus objetivos sejam concretizados é lentíssimo o processo/Só com perseverança pode se obter reconhecimento e sucesso/Não se ganha nada de graça ou de mão beijada/É correria e ralação por muito tempo na estrada/Puro equívoco pensar que a felicidade se compra com dinheiro e fama/A amarga ausência de harmonia do ser, equivale a essência do mesmo suja de lama/Dispenso a soberba ostentação da riqueza e do estrelismo/Para não ser levado por uma angustiante correnteza, ao abismo/Prefiro o alvorecer que é mais feliz junto de um corpo feminino/E purificar o pulmão depois do concerto de ontem a noite, com oxigênio matutino/É a S.U.P.R.A. Vida/Quem sabe viver faz parte dessa torcida
O brilho do sol está tão intenso/Nasce e se põe redondo e propenso/O fogo pertinaz que arde é imenso/Sinto avidez e penso.../“Tenho capacidade e venço”
Ritmada eloqüência poética... é um discurso dialético emergido do gueto para o mundo antagônico ao torpor/Que utiliza a rítmica vocal como um soco sem mão fechada para um pensamento expor/Portanto, nuvens cinzentas que se aproximarem serão sopradas pelo vento leste/Evitando encobrir o límpido anil da abóbada celeste/Não quero que o tempo fique nublado/Ou que uma trovoada atrase o meu lado/Minha aura terá constantemente ao redor o abraço solar/Apenas este amplexo pode me esquentar/Saia pra lá/Quem vier com um abraço de tamanduá/Aproxime-se trazendo em ti o ardor do incandescente corpo sideral/Força e união não permitem que a “tempestade” traga o mal/A sorrir eu pretendo levar a vida/Mesmo vendo chorando a mocidade de perdida/Mas o céu não deixará de brilhar/Se uma estrela se apagar/Saltando é que se alcança/Cheio de esperança/Para superar o lamento com a bonança/Estando o dia propício, hei de receber o bronze do sol/Irei ao encontro do mundo, pois não posso ficar estagnado como se conservado em formol/Ao gol levo meu sonho como se fosse uma bola de futebol
O brilho do sol está tão intenso/Nasce e se põe redondo e propenso/O fogo pertinaz que arde é imenso/Sinto avidez e penso.../“Tenho capacidade e venço”
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9. |
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Música e Letra: Gustavo Nobio. © 2008 Peripécia Poética Edições Musicais. Todos os direitos reservados.
Ao abrir os olhos comecei a recordar/Por onde qu`eu andei, sem saber como cheguei, demorei pra acreditar
Ao ficar de pé eu só via tudo rodar/Repulsa que se sente terrivelmente de amargar
O corpo mole, indisposto, me impede de trabalhar/Arrisco um raciocínio, mas penoso é me concentrar
Ao abrir os olhos comecei a recordar/Por onde qu`eu andei, sem saber como cheguei, demorei pra acreditar
Ao ficar de pé eu só via tudo rodar/Repulsa que se sente terrivelmente de amargar
Estou perdido e necessito urgentemente me encontrar/Prometo que eu nunca mais limites vou ultrapassar
Percebo que o mundo pára e algo em mim ainda gira, a fraqueza me domina e não consigo me mover/Os erros que eu cometi prefiro agora esquecer/Como é que uma besteira dessa pôde enfim acontecer
- Tudo está embaçado e você não caminha com as próprias pernas, pois perdeu a consciência. A sola do calçado anda pelo paladar e a cabeça foi atingida por uma forte turbulência. Siga as instruções, controle suas emoções e proceda com excelência. Moderação é a sua incumbência!
Ouço uma voz a me chamar que me oferece o que comer/Essa pessoa tão amável não se cansa de dizer: "Menino, se alimenta no almoço e no jantar e vê se pára de beber"
Conselho de mamãe é nota 10 e quem o segue só tem muito a aprender/Vou tomar isto como exemplo e regrar os meus costumes para não me arrepender
O efeito etílico dilata minhas veias cerebrais e suga toda a minha força e o meu poder/A defesa pra curar de todo mal é natural, chá de boldo o que vai me reerguer
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